quinta-feira, 25 de abril de 2013

Foi você...

*No Longer - The Kooks*

É estranho como o sentimento mais confortável que eu consigo sentir agora é a solidão. Como qualquer companhia consegue me fazer tão mal? Qualquer palavra me soa tão descartável, e qualquer demonstração de sentimento representa, na verdade, uma frieza. Tantas vozes ecoam na minha cabeça, de tantas pessoas que eu não consigo decifrar se me fazem bem ou mal... Incrível como um momento bom as vezes me proporciona tanta infelicidade, e como uma boa intenção pode gerar tantas consequências indesejáveis? 

Não entender metade do que minha vida significa pode ser considerado um jeito de se afirmar infeliz? Não faz sentido falar sobre infelicidade quando na verdade fui tão abençoada pela família que tenho. Afinal, será mesmo que precisa fazer sentido? O que mais eu ainda preciso tentar entender, e quantas vezes em pouco tempo quem me gerou essas duvidas foi você?

terça-feira, 16 de abril de 2013

Me parece tão subliminar...

Não, eu não vou correr atras do que me faz mal. Não vou pegar carona pra ir até você. Não vou nem procurar saber em que gaveta foi que eu deixei o mapa que costumava me levar até ai, muito menos ir andando. Não que eu precise de uma carona, não que eu não saiba o caminho de cór, e nem que eu andaria até onde eu já estou. Quantas vezes eu vou precisar forçar os meus olhos pra enxergar onde eu verdadeiramente estou? quando vou desistir de enganar a mim mesma pensando que não vim até aqui, e sim que vim parar aqui? E o pior, quando vou saber como admitir que vim até aqui por conta própria, sendo que mesmo tentando, eu não consigo lembrar o caminho? Eu vou pra todos os lados procurando uma volta e todos eles parecem lugares dos quais eu nunca estive antes. Quantos lugares será que você vai me apresentar enquanto estiver na minha vida, e qual deles eu vou milagrosamente amar? Como alguém é tão aparentemente um bom guia, e na verdade nem ele sabe pra onde está te levando? Aliás, por que amar tanto a ponto de se deixar levar, e qual é a mensagem que teu caminho me transmite, que me parece tão subliminar?