quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O meu mundo é somente meu.

*Quanto - Projota*

Eu não sei se eu tô pronta pra tudo isso. Aprender, executar, errar, reconhecer, corrigir, ensinar - Nessa exata ordem. Não sei dizer se é medo por não ter passado nem pela primeira etapa e já dizer que a vida é difícil, ou se é simplesmente por não saber o por quê de tudo isso. E isso é até fácil de entender, o difícil mesmo é saber como tudo isso acaba sendo parte da vida de todas as pessoas, querendo ou não querendo, tentando ou não tentando... Ela passa. Passamos por tudo isso de formas diferentes, e talvez seja esse o motivo exato de ter que passar por tudo isso, mas o "talvez" nunca supriu minha curiosidade... Por isso, eu decidi que vou fazer dos meus dias uma vida inteira, e vou tentar aprender, executar, errar, reconhecer, corrigir e ensinar num dia só. Essa é a prova viva de que todo defeito pode vir a ser uma qualidade, até porque quem diria que uma curiosidade levaria alguém a viver todas as etapas da vida num dia só?
Apenas me recuso a ofuscar algum lado meu... Não vou ignorar meus defeitos nem lutar pra destruí-los, e não vou louvar minhas qualidades como se elas fossem ser sempre benéficas. Vou evoluir cada lado meu, seja ele um defeito ou uma qualidade... Vou preservar o verdadeiro "eu", pois a sociedade quase me fez esquecer aquela velha frase: O meu mundo é só, e somente meu.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Não permaneça onde não há amor.

 *Adriana Calcanhoto - Metade*

Estranho essa aglomeração de sentimentos. Arrependimento por ter esquecido da palavra "não" naquela hora, angústia por saber que talvez se você disesse "não" teria mudado muita coisa na sua vida. Falta de auto-estima por se achar incapaz de mudar o que já foi dito, e principalmente, medo de errar novamente.
Apenas acho engraçado como a sociedade, e até as pessoas mais queridas por mim conseguem me dar câimbra nas pernas quando estou indo pelo caminho bom, e me compram um tênis macio quando acabo indo pelo caminho errado. Engraçado como me cegam e me dão um binóculo ao mesmo tempo.
Eu sei que você deve ter lido isso e se identificado por talvez também ter ido por um caminho errado e ter certeza de que foi culpa de alguma má companhia, mas sinto informar: No final da história, a culpa é toda minha. Eu sei, eu fui induzida e talvez até hipnotizada por alguma promessa de felicidade que me fizeram, mas nunca fui obrigada. Eu posso mudar meu caminho porque o que eu faço não depende do meu redor, e sim de mim. Assim que percebi isso, me vi num cenário que não é meu, abondonei a peça, saí da sala o mais rápido que deu, deixei a platéria horrorisada por perder um ator... Apenas não permaneci onde não havia amor.